sábado, abril 11, 2009

Matéria ESTADÃO

A Bela que veio do pop

Ex-Rouge, Lissah Martins já foi Miss Saigon e agora estrela novo musical

Edison Veiga

Lissa Kashiwaba. Patrícia Lissa. Lissah Martins. Cada um desses nomes representa uma fase na carreira da cantora Patricia Lissa Kashiwaba Martins que, aos 25 anos, se prepara para viver a Bela do musical A Bela e A Fera, programado para estrear no dia 29 no Teatro Abril, em São Paulo.

Lissa Kashiwaba nasceu em Rolândia, município de 55 mil habitantes no norte do Paraná, neta de imigrantes japoneses. O nome Lissa - "o que traz felicidade" - foi a maneira que os pais encontraram para registrar seu sentimento quando do nascimento da primeira filha - depois vieram outras duas meninas. "Meu avô materno, japonês, gostaria que minha mãe se casasse com um oriental. Só quando eu nasci passou a aceitar melhor o meu pai", revela.

E foi por influência da avó que ela começou a cantar. "Como ela só falava em japonês, minha mãe me matriculou numa escola do idioma", lembra. "Então comecei a participar de festas nas quais cantava e dançava." Dali para os festivais, comuns na região, foi praticamente automático. Lissa cantou nesses eventos até os 14 anos.

O sucesso infanto-juvenil lhe rendeu dois convites: integrar o coral do colégio católico onde estudava e animar casamentos e festas de aniversário. Há pouco mais de dez anos colocou na cabeça que queria ser artista. "Era a época de Titanic. Eu via a Celine Dion (intérprete da música-tema ?My Heart Will Go On?) e achava o máximo. Comecei a conhecer todas as divas."

Aos 17 anos, Lissa achou que era hora de sua carreira começar a acontecer fora do circuito aniversário-casamento. "Queria ir para o Rio ou para São Paulo", diz. "Meus pais disseram que, sozinha, eu não poderia, de jeito nenhum." A família vendeu tudo e se mudou para a capital fluminense. Ela tinha acabado o ensino médio e chegou a se inscrever para o vestibular de Educação Física da Universidade do Estado do Rio (Uerj). "Mas, no dia da prova, apareceu um teste em São Paulo."

A família ainda não tinha nem instalado TV na nova casa, quando um vizinho avisou das inscrições para Popstars, um reality show do SBT. "Pensei que de repente podia ser legal, né? Aí me inscrevi", conta. Gravou duas músicas de Lara Fabian - "uma romantiquinha e outra agitadinha" - e enviou pelo correio, como outras 30 mil pessoas. Foi selecionada e se mudou para São Paulo. A cada fase, o grupo de classificados ficava menor. No fim, restaram Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hils, Luciana Andrade e Lissa, chamada pelo programa de Patrícia Lissa. Os vencedores se transformaram no Rouge, que de 2002 a 2005 emplacou sucessos-chiclete como Ragatanga, Não Dá Pra Resistir e Um Anjo Veio Me Falar - Luciana Andrade saiu da formação em 2004. Fizeram shows em todo o Brasil e turnês por América Latina, Europa e África. Lançaram quatro CDs e venderam milhões.

Na vida pessoal, Patrícia Lissa então experimentou a sonhada liberdade de morar longe dos pais. "Imagina, só: 18 anos, sozinha em São Paulo. Acha que estranhei alguma coisa? Estava achando o máximo: só não ia para a balada quando tinha show." No início, dividiu um flat no Itaim com as meninas. Depois, morou com uma tia na Vila Gumercindo. "A gente já tinha concluído esse ciclo e cada uma estava com vontades diferentes", diz, para explicar o fim do Rouge. "Mas a gente se fala direto, somos amigas."

Com o fim do grupo, ela decidiu voltar a usar o nome Lissa, só que, dessa vez, com um agá - "coloquei para ficar mais bonito" -, e utilizando o sobrenome paterno Martins - "Kashiwaba ninguém consegue falar direito". Seu plano era seguir carreira solo. Fez shows em casas noturnas da Vila Olímpia e preparava um CD. "Aí fiquei sabendo das audições para o Miss Saigon (musical que também esteve em cartaz no Teatro Abril)", afirma. "Acabei passando, sem querer, no susto mesmo." E logo no papel da protagonista, Kim. A montagem foi vista por 300 mil pessoas. "No começo, entrei em pânico", revela. "Pensei que a crítica fosse cair em cima de mim porque eu era cantora pop e não saberia atuar, cantar em musical, essas coisas."

Quando já se preparava para retomar a carreira solo, decidiu participar das audições para A Bela e A Fera. "Fiquei meio insegura por causa do meu perfil. Apesar de achar que não sou tão japonesa assim", comenta. Aprovada, vive desde o dia 2 de março uma rotina rígida de ensaios - oito horas por dia, seis vezes por semana. Tudo para ficar tinindo para a estreia.

E, enquanto tudo vai dando certo na vida profissional, Lissah se prepara para o que virá em 20 de maio. É quando realizará o sonho de se casar, na igreja - "Não vou falar onde é para não encher de fã" -, com o músico Matheus Herriez, com quem vive há um ano e meio em um apartamento em Santana. Ele integrava a boyband Br?Oz, uma versão masculina do Rouge, também extinta. O casamento ocorrerá no meio da temporada de A Bela e A Fera. "Não vamos poder viajar de lua de mel, né? Mas dá para esperar um pouquinho."

sábado, abril 04, 2009

ELA ESTA DE VOLTA!

Após o grande sucesso como Kim do musical MISS SAIGON, que ficou em cartaz no teatro Abril. A nossa eterna Popstar Lissah Martins estara de volta aos palcos este mês de abril no teatro Abril, dessa vez Lissah interpretara Bela do famoso classico da Disney A BELA E A FERA. Agora só resta aguardar e mais uma vez prestigiar a nossa eterna Diva. Segue matéria da revista ÉPOCA.


A Bela dos musicais
A ex-rouge Lissah Martins é a nova promessa da Broadway brasileira



Depois do sucesso na extinta banda adolescente Rouge, a paranaense Lissah Martins, de 24 anos, desponta
como sensação dos musicais brasileiros. A cantora de ascendência japonesa, que em 2007 foi estrela da produção Miss Saigon, agora está se preparando para viver a protagonista de mais um espetáculo da Broadway, A Bela e a Fera, que vai estrear em São Paulo no fim de abril. “Abri mão de todos os planos para fazer a personagem dos meus sonhos”, diz ela. Não foi a primeira vez. Aos 14 anos, convenceu os pais a vender o que tinham na pequena Rolândia, no interior do Paraná, para tentar a carreira de cantora. “Os vizinhos me chamavam de menina louca que veio ao Rio de Janeiro tentar ser cantora.” Deu certo. Mesmo com a pesada rotina de ensaios, ela diz que não vai abrir mão do casamento, marcado para maio. Tendo achado sua fera, a bela quer ser feliz.
Foto: Ricardo Corrêa/ÉPOCA; Assistente de fofografia: Luiz Horta; Produção: Andréia Sant´ana; Cabelo e maquiagem: Patrícia Cardin; Vestido: Lança Perfume; Brinco Acessórios Modernos e Sapatos Shoestock







ELENCO DE " A BELA E A FERA" - 2009


(Lissah Martins - Bela)
Ricardo Vieira - Fera
Murilo Trajano - Gaston
Roberto Rocha - LeFou
Marcos Tumura - Lumiére
Jonathas Joba - Din Don
Andrezza Massei - Dona Cômoda
Naíma - Sra. Potts
Rodrigo Miallaret - Maurice
Gianna Paganno - Babette