sábado, agosto 25, 2007

quarta-feira, agosto 22, 2007

Nossa Miss Saigon
Protagonista do famoso musical, LissaH Martins, ex-Rouge, explica por que escondeu que foi da banda teen nos testes para o espetáculo

TEXTO RODRIGO CARDOSO FOTO MURILLO CONSTANTINO/AG. ISTOÉ



No trajeto de casa até a Liberdade, o mais japonês dos bairros de São Paulo, a ex-cantora e atriz Patrícia Lissah Martins lembrou- se diversas vezes do avô Takuishi. Foi ele quem profetizou o destino da neta, que nasceu e se criou em Rolândia (PR). "Você não tem que querer que ela faça o que você faz. Ela não nasceu para ser médica, mas para cantar", disse Takuishi ao pai da menina. Naquela época, aos 7 anos, ela não imaginaria que um dia contaria a história sentada numa praça, a duas quadras da rua onde o avô - falecido em 2001 - morou em São Paulo. Muito menos que Takuishi tinha razão.
Depois de cantar em concurso de música japonesa, em festas de casamento e em bailes, a paranaense foi escolhida em um concurso para integrar a banda teen Rouge. Vendeu 1,5 milhão de cópias do CD inicial e tornou-se famosa. Pensou em homenagear o avô e adotar o sobrenome japonês (Lissah) no grupo, mas foi convencida a optar por Patrícia. "Lá, fiquei rotulada como a meiga, a doce. As fãs que se identificavam comigo vestiamse todas de rosa", conta ela. "Eu não podia ser quem era realmente. As figurinistas me apresentavam roupas de Barbie, cheias de babados, e eu pedia mais decote. Queria mostrar minha barriga, minha perna. Não queria parecer uma menina de 15 anos."

Novo nome
Em meados desse ano, Patrícia virou Lissah - claro, pensando no avô. Aos 23 anos e com o novo nome, ela passou no teste e ganhou o papel principal no musical Miss Saigon, um sucesso da Broadway. Nas audições, porém, não revelou sua passagem pela banda teen. "Eu ia mulambenta para os ensaios, de cabelo amarrado, sem maquiagem. Morria de medo de falar que eu era, porque rola um preconceito do pessoal de teatro com o mundo pop", diz ela, que ficou no Rouge por quatro anos até 2006.



Há um mês em cartaz em São Paulo, Lissah diz ter sido bem aceita. "Ela está bem integrada ao grupo. Estamos satisfeitos com ela, que está desenvolvendo a parte da interpretação, já que nunca tinha atuado antes", diz Almali Zrak, produtora do espetáculo. Lissah já corrigiu a postura, mudou o jeito de andar e faz aula de canto pela primeira vez, mas é realista: "Talvez eu comece a gostar tanto de musicais quanto gosto de cantar. Me sinto mais segura no espetáculo, mas não dá para pensar: 'Nossa!, sou uma atriz'."



Morando sozinha em São Paulo há cinco anos, num apartamento que comprou com o dinheiro que ganhou como cantora pop, a paranaense, primogênita de um médico e de uma arquiteta e pedagoga, está decidida sobre seu futuro: quer gravar um CD solo - e assinar Lissah na capa.


Lissah Martins - Caloura em musicais
por Sidney Tuma(revista CONTIGO)

Ex-integrante do grupo Rouge estréia com pé direito em Miss Saigon e pretende seguir na carreira solo.
A paranaense Lissah Martins, 23 anos, ficou conhecida ao participar do grupo Rouge, intérprete do hit Ragatanga, sucesso de 2002. Com a extinção do quinteto, em 2005, tentou a carreira solo. No ano passado, por acaso, descobriu as audições para Miss Saigon e decidiu se inscrever. Num papo com Contigo!, ela falou de sua trajetória e planos.

Você fez muito sucesso com o Rouge. Como lidou com o fim do grupo, em 2005?

Nunca quis fazer parte de um grupo. Fiz a inscrição no Popstar (do SBT), pois vi uma oportunidade de gravar um CD. Depois que saí, comecei, finalmente, a preparar minha carreira solo e passei a fazer shows em São Paulo.

Como entrou em Miss Saigon?

Um amigo me falou das audições para o musical e resolvi mandar um currículo. Eu não tinha nenhuma esperança de passar, pois nunca tive experiência como atriz. Depois de vários testes, em dezembro de 2006, fui informada de que interpretaria Kim.

Como se preparou para o espetáculo?

Fiz oficina de interpretação, fonoaudiologia e, pela primeira vez, aulas de canto.

Qual o seu maior desafio?

O de interpretar, pois nunca imaginei ser atriz. O papel exige muito de mim. Muitas vezes, saio das cenas tremendo e tensa.

Pretende investir na carreira?

Tenho um ano de espetáculo pela frente, mas quero continuar minha carreira solo como cantora. Se conseguir conciliar as duas coisas, será bom demais!

sábado, agosto 18, 2007



"Adriane Galisteu entrevista LissaH Martins no CHARME"